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Damas da Caridade de Santa isabel de Hungria

Recebem doações às Terças e Quartas, das 9h às 15h, organizam o bazar, que acontece todo dia 13 de cada mês e revertem os valores para as famílias carentes.

Santa Isabel da Hungria é um modelo de zelo para os dias de hoje

Sobre a dura casca espiritual da idade média, brotou uma das flores mais delicadas da cristandade. Santa Isabel da Hungria, a padroeira da Ordem Terceira Franciscana.

Ela nasceu em um tempo em que os acordos entre as nações eram selados com o casamento. Filha de André, rei da Hungria, fora prometida em matrimônio a Luís IV (duque hereditário da Turíngia), um pouco depois de seu nascimento, em 1207.  Antes de completar 10 anos, perdeu a mãe, a Rainha Gertrudes, e seu protetor, o Duque Herman que muito a amava por sua piedade inocente.

O matrimônio aconteceu quando Isabel completava 14 anos. E desta maneira a princesa nascida em um país cheia de sol e abundância, como era a Hungria, foi morar na então dura e pobre Germânia. Santa Isabel foi morar na corte do futuro esposo e lá começou a sofrer veladas perseguições por parte da sogra que, invejando o amor do filho para com a santa, passou a caluniá-la como esbanjadora, já que tinha grande caridade para com os pobres.

A pobreza do povo estimulou ainda mais a caridade da princesa Isabel. Tudo lhe parecia pouco para remediar os mais necessitados. A prata de suas arcas, as jóias que trouxera como dote e até seus próprios alimentos e roupas foram usados para ajudar os necessitados.  Enquanto podia, deixava o palácio e visitava os casebres dos escravos e mais pobres para levar aos doentes e crianças algum alimento. E ela, não se contentava em simplesmente dar moedas ou alimentos.  Seu amor a Deus a impelia a ações muito mais generosas.

Mulher de oração e generosa, em meio aos sofrimentos, Isabel sempre era, em tudo, socorrida por Deus. Quando já casada e com três filhos, perdeu o marido para a guerra, foi expulsa da corte pelo tio de seu falecido esposo, então encarregado pela Regência. Com isso, Isabel teve que se abrigar em um curral de porcos com os filhos, até ser socorrida como pobre pelos franciscanos de Eisenach, uma vez que até mesmo os mendigos e enfermos ajudados por ela insultavam-na por temerem desagradar o rei regente.

Ajudada por um tio que era Bispo de Bamberga, Isabel consegue voltar a corte e teve seus direitos e de seus filhos novamente reconhecidos. Isto porque os companheiros de cruzada do falecido rei tinham voltado com a missão de dar proteção à Isabel, pois nisto consistiu o último pedido de Luís IV.

Santa Isabel não quis retornar à Hungria. Renunciou aos títulos, além de entrar na Ordem Terceira de São Francisco e pôs se a servir aos doentes e enfermos até morrer. Fundou um convento de franciscanos em 1229, e três hospitais para auxiliar os doentes: um para mulheres pobres, outro só para crianças, e um terceiro para todos em geral.

No dia 16 de novembro de 1231, a Santa adoeceu. Após receber a unção dos enfermos e o viático, Nosso Senhor lhe apareceu e revelou-lhe que dentro de três dias viria levá-la para o Céu. Depois desta visão, seu rosto ficou tão resplandecente que era quase impossível fixar-lhe os olhos. Faleceu com apenas 24 anos.  Foi solenemente canonizada em 1235 pelo Papa Gregório IX. A igreja celebra a festa de Santa Isabel da Hungria no dia 17 de novembro.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

Créditos: canção nova