As Dores de Maria São Dores de Mãe
Sofreu Maria porque nem sempre pôde proteger seu Filho, como todas as mães querem fazer e também nem sempre conseguem.
A Mãe sofreria tudo para que seu Filho não sofresse nada, mas o Senhor a colocou junto de Jesus, para que o ajudasse a realizar a redenção, para que o encorajasse a anunciar a chegada do Reino e a Boa Nova do Evangelho, para que ficasse ao pé da cruz, para que recebesse seu corpo devastado pela dor e o guardasse no túmulo, à espera da ressurreição.
Junto do Filho e do Pai, Maria, serva do Espírito Santo, é – agora e para toda a eternidade – rainha do céu, dos anjos, dos profetas e dos apóstolos, mas, acima de tudo, ela é mãe. “Filho, eis a tua mãe!”, disse Jesus a João nos últimos momentos na cruz. Desde então, Maria não deixou de ser a nossa mãe e, por isso mesmo, faz suas as nossas dores, compreende os nossos limites, não rejeita os filhos teimosos, sustenta os mais fracos e doentes, os mais angustiados e abandonados. É companheira de todas as mães.
Ainda chora quando vê os filhos que partem para as guerras, não arreda de sua cabeceira quando estão doentes, segura-lhes o peso nas horas difíceis, enxuga-lhes as lágrimas nos dias da tristeza. Toma-os pelas mãos e os leva até Jesus, o filho mais velho, mais experiente em questões fundamentais, como amar, servir e morrer por amor.